terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Rapidinha #02

Porque quando alguém tem problema de mudez as pessoas não falam e se comunicam por mímica como se a pessoa não pudesse ouvir?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Nem tão fora assim.

No sábado fomos assistir a apresentação "Em algum lugar fora do mundo". A peça/dança era muito interessante, já começava fora da sala na entrada do teatro. A performance se desenvolvia com sons e dança, poesia declamada e interação com o público. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi "Legal! Esse formato mexe com a ilusão do espectador." Qual delas? A que somos capazes de observar tudo que se passa em cima de um palco ou numa tela.

Depois disso fomos levados pra dentro da sala, onde barracas de acampamento estavam armadas, cadeiras ao lado delas, imagens projetadas ao fundo e a performance rolando no palco. A cacofonia visual e sonora transborda o palco e vem para os assentos, onde os integrantes do grupo convidam os espectadores a deixar seu papel de lado e se transformarem em elementos do espetáculo. Daí muitos levantam das cadeiras e passam pro palco, adentram as barracas e aprofundam a jornada pra fora do mundo cotidiano.

Os textos e a dinâmica do espetáculo propõem questionamentos pessoais sobre verdade, mentira, ilusão, realidade, percepção, sensação, maniqueísmo... Numa poesia peculiar que sugere a reflexão, o balanço do olhar cotidiano, uma mudança no ponto de vista de pequenas verdades e, em suma, potencializado que cada indivíduo saia de lá com um espetáculo realmente seu, para além da interpretação individual.

Para mim, que estive com as janelas da alma semicerradas ao longo do espetáculo numa teimosia crítica e racional, o espetáculo não leva para fora do mundo. Ao contrário, tenta estabelecer seu papel de obra de arte fazendo o espectador reler seu mundo e se modificar com ele.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Herança de quem?!

E eu caí na tentação de saber com qual famoso (pelos padrões estadunidenses) eu parecia...



Dá pra acreditar que o maior percentual é do Ashton Kutcher?!

Bi-zar-ro.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Talvez nem tão vazio assim #01

América Latina?

Como estudante de Relações Internacionais tenho grande curiosidade sobre a integração latino-americana. A primeira pergunta que pode ser feita sobre esse tema é: Qual América Latina? Se buscarmos uma interpretação cultural, a América Latina é uma colcha de retalhos difusa, que não necessariamente permite uma unidade. Os países da região central, México, a América Hispânica do Cone Sul e Brasil dificilmente podem ser enquadrados numa unidade cultural semelhante ou coesa. Samuel Huntington ao descrever a civilização latino-americana diz que a mesma não pode ser interpretada de forma unitária, e a percebe como “em construção”.

Pelo aspecto histórico, político e econômico tampouco é possível entender a região de forma homogênea. Os índices do PIB das economias de Brasil e México em contraste com Suriname ou Bolívia, o desenvolvimento da América Central e sua importância geopolítica para os Estados Unidos em contraste ao papel do Cone Sul para este mesmo ator, os conflitos de formação dos territórios da América Andina, a formação das identidades nacionais e dos processos de regionalização – seja a esperança bolivariana, seja o Mercosul – são alguns dos pontos que refutam essa aglutinação em uma única América Latina também.

Ao que me parece, basicamente o que nos permite chamar esse grupo de países de América Latina se fundamenta em dois aspectos. O primeiro é geográfico, que entende todo o continente abaixo da América anglo-saxã de forma unitária. O segundo é de identidade atribuída, já que esses países e suas populações são entendidos como “os outros”. Ainda que estejam no ocidente, são taxados não ocidentais pelos europeus e norte-americanos, mas são vistos com uma formação identitária peculiar recheada de exotismo e, por vezes, entendida como primitiva ou menos civilizada. Fico com a indagação pessoal sobre o real interesse ou possibilidade de se criar uma área de integração que tenha significativa importância pra população desses países.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Rapidinhas - Piadas internas

- Vitamina C faz bem pro coração
- Suco de limão deve fazer bem pra alma...
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- Terminou por quê?
- Geopolítica.
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- Minha família me dá muito trabalho.
- Escreve um livro e ganha dinehiro com eles.
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Abrindo as cortinas

... E mais um lunático decide dividir suas insanidades com o invisível universo virtual.

Sejam bem vindos. =)
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Tem alguém aí? =?

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou cheio de desejos, que me levam pra várias direções; e como um Menino Maluquinho gostaria de poder abraçar o mundo com as pernas na tentativa de saciá-los. Extremamente vaidoso, principalmente com meu intelecto e minha capacidade de aprender coisas novas. Urbano demais, filho do barulho e do ar da cidade, do excesso de informação e das cores da pólis. Articulado com as palavras em vários momentos, mas receoso do quanto elas me expõem muitas vezes. Susceptível a elogios e a beleza, em várias expressões. Apaixonado pelas artes, tanto que gostaria de ser muito hábil em alguma delas para agir como uma segunda voz. Uma colcha de retalhos de idéias, conceitos, memórias, projeções e outras abstrações, sonhador, curioso... bem curioso, eu diria. Oscilo entre pessoas e lugares com certa facilidade. À medida que amadureço vou adotando algumas certezas e algumas regularidades que me eram sufocantes. Adoro cantar. Sou do tipo que sente mais saudade quando reencontra do que quando está longe. Amo água. Detesto a maioria dos esportes. Sou bicho de bando e viajaria sempre se possível. Dentre tantos que abrigo, isso é parte de mim.